Irritado. Mentalmente bloqueado. E a mandar vir comigo próprio. É assim que fico.
Mas que raio de mania que este povo tem de tratar as pessoas que à pouco conhecem por: "mano".
"Ó mano, apanhei um trânsito para chegar cá..".
"Ó mano, que temporal ontem..".
"Ó mano, ..."
"Ó mano, ..."
"Ó mano, ..."
Ainda por cima estes gajos têm a mania de fazer uma pausa e de depois não dizerem nada de decente, é mais ou menos isto que acontece:
Ele: "Ó mano, ".
Penso: "Ó mano? só me faltava esta".
Ele: "".
Penso: "mas vais falar hoje?".
Ele: "O parque de estacionamento hoje estava cheio.".
Penso: "Boa".
Mas há mais, "Bro", "enois", "noitedapesada", "famíliadarua".
Mas que raio de cultura.
Não querendo criar estereótipos através duma (ou outra) expressão, mas sempre que conheci gentes que utiliza estas expressões, é gente que está (ou esteve) parada no tempo. É gente que tipicamente vem de meios em que a droga é uma constante e as conversas são, orgulhosamente, sobre acontecimentos do submundo da sociedade, em que possam ou não estarem envolvidos.
Para ser justo, digo com toda a certeza, que existe boa gente que não se encaixa neste perfil, apesar de utilizarem a expressão e de serem desse meio, têm outro tipo de educação, só tiveram foi este tipo de companhias, vivem como eles mas não são "verdadeiros", como eles dizem. Mas é isto que os faz detentores de uma bagagem cultural que me irrita profundamente. E são estes que por vezes aparecem em meios mais normais.
Olhem a vossa volta, vejam o meio onde estão envolvidos e aprendam que falar nem sempre é bom, e não faz mal ficar em silêncio. Analisar se estas expressões encaixam no meio ou não é algo que pode decidir o sucesso da inserção naquele meio social ou não.
Verdade ou não. Correcto a 100% ou não, não me interessa. Eu só gostava que não me tratassem por mano, e que quando fossem a falar, falassem diretamente e duma vez. E sinceramente, não me interessa saber dos teus amigos da pesada e hardcore. Atura-os tu, já tive a minha dose.
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